A necessidade inata que o Homem tem de comunicar, provocou-lhe a vontade de procurar, desde os tempos primitivos, formas para comunicar com os que o rodeavam e com uma relativa distância através de uma série de instrumentos rudimentares (sinais de fumos, tambores, etc...).
É com a invenção dos Fenícios da escrita, que nascem novas formas de comunicação e novos rumos para a história da humanidade, como a imprensa, a rádio e outros meios audiovisuais insubstituíveis no nosso quotidiano.
Torna-se importante , nesta linha de pensamento, perceber e compreender a engrenagem da comunicação, de maneira a que se comunique da melhor forma e mais eficaz. Para existir comunicação pressupõe-se a existência de um ou mais receptores, um canal de comunicação através do qual a mensagem é transmitida, um código de comunicação e um contexto.
A mensagem em comunicação visual necessita de um suporte visual, isto é, “ o conjunto de elementos que tornam visível a mensagem, todas aquelas partes que devem ser consideradas e aprofundadas para se poderem utilizar com a máxima coerência em relação à informação. “(Munari: 1968: 92).
A tipografia é, neste sentido, uma importante plataforma de comunicação visual. No nosso quotidiano estamos constantemente a receber e a emitir mensagens, facto que inegavelmente tem sido potencializado com o crescente impacto das novas tecnologias de informação, o que nos permite dizer que estamos cada vez mais “próximos” e mais facilmente comunicamos.
Este ambiente que aproxima e facilita a comunicação entre as pessoas, pelo mundo inteiro, não significa necessariamente que comuniquemos bem ou eficazmente. Daí que se levantem questões e problemas sobre a comunicação visual. O que comunicamos e para quem comunicamos são questões e coordenadas centrais a estudar e tentar compreender.
Tal como já referi anteriormente, para comunicar tem de existir um código comum aos dois emissores. A tipografia é uma das formas de comunicação, que remontando aos tempos greco-romanos, foi evoluindo de acordo com diversas culturas e, ganhando diferentes expressões de acordo com com o contexto onde se desenvolveram.
Ultrapassando a função informativa, percebeu-se o alcance da tipografia e o interesse da mesma, na passagem de uma mensagem. Assim, muitas marcas, entidades e representatividades fizeram da tipografia dos seus logótipos. Como é exemplo:
Coca-Cola
DKNY
Calvin Klein
Kinder
Nokia
Macintosh
A importância da tipografia na história do Homem até à era actual tem vindo a ser uma porta para os nossos sentidos e um importante meio para fidelizar as pessoas relativamente a uma determinada marca, mensagem ou ideia.
Este vídeo despertou o meu interesse porque gostei imenso da mensagem e da intensidade retirada da letra da música e espelhada na tipografia escolhida. É curioso perceber que sem imagens e apenas com caracteres se consegue fazer um jogo entre uma mensagem e caracteres.
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